segunda-feira, 27 de junho de 2011

Uma nova construção

Já não há mais dor, nem tão pouco angústia. Somos feitos de carne, feitos de amor, feitos do que o vento não levou e o tempo não apagou.

O vento só levou as folhas secas que estavam caídas. Deixou o coração com o terreiro limpo para somente uma pessoa construir o que quiser nesse quintal de sentimentos. De preferência a construção de um amor.

E se assim for, é preciso ser feito antes de tudo as alicerces da confiança e do respeito. Depois fazemos a parede das proteções e do zelo, mas sempre com janelas para receber o sol do amanhecer que é tão saudável. Uma outra para contemplar as estrelas e, se caso o céu estiver nublado, abre e deixa o vento balançar a cortina.

Cobre mais tarde, o telhado é para não deixar chover. Que chova lá fora e o frio não entre. O calor é bem vindo. Deixa aquecer. Não esquece de guardar sempre uma cópia das chaves das portas e não te preocupa se dentro faltar espaço, um edifício pode ser erguido. 

O quintal sempre foi seu, e está a sua espera para construirmos juntos. Ou você aí e eu aqui.

Quem sabe é o tempo, quem sabe é o destino.




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