O massacre ocorrido na manhã desta quinta-feira (07) chocou milhões de brasileiros que acompanham os noticiários. Um rapaz de 23 anos de idade entrou em uma escola na cidade do Rio de Janeiro e efetuou disparos contra dezenas de crianças, ferindo ao todo 13 alunos e deixando 12 mortos. Tamanha barbaridade que abalou até a nossa presidente, Dilma Rousseff, que chorou em seu discurso.
O governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, chamou o sargento Márcio Alves de "herói" por ter conseguido evitar mais mortes. Cabral também fez o mesmo elogio a uma professora que conseguiu fazer com que alunos fugissem do atentado e procurassem ajuda. Dois heróis, dois profissionais que já agem como tal no seu dia-a-dia.
No Brasil, professor e policial militar são heróis com o que recebem de salário para as funções que exercem. Mas não são heróis como os que essas crianças e tantas outras estão acostumados a ver na tevê, são heróis do nosso cotidiano, que não usam mascaras ou capas para poder voar mais rápido aos que precisam de ajuda. Esses super-heróis usam transporte público precário, trabalham em péssimas condições, estão a mercê de bandidos com armamento de guerra e nem sequer possui um plano de carreira. Os nosso heróis pagam contas, e não são poucas.
Essa é uma história que mesmo tendo esses heróis, intitulados pelo governador Cabral, está longe de ter um final feliz. A tristeza de pais e familiares a espera das suas crianças que não retornarão da escola e desses heróis que amanhã acordarão cedo novamente para pegar ônibus e trens lotados para a batalha diária da sobrevivência.
Foto: G1
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